Poemas Homoeróticos Escolhidos
EAN13
9789898575418
Éditeur
INDEX ebooks
Date de publication
Langue
portugais
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Poemas Homoeróticos Escolhidos

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Poemas Homoeróticos Escolhidos é uma coletânea de poesia que reúne sete poemas
de Paulo Azevedo Chaves, publicados anteriormente em livros de sua autoria,
para além de seis inéditos. Do mesmo autor, constam do volume oito traduções
publicadas em livros anteriores, a partir de 1984, de grandes poetas como Walt
Whitman, Abu Nuwas, Federico Garcia-Lorca, Luís Cernuda, Jean Genet,
Constantino Cavafy ou Paul Verlaine . Os textos foram traduzidos do inglês,
francês e espanhol. Os poemas selecionados por Raimundo de Moraes para esta
coletânea foram publicados em dois livros de sua autoria, ambos lançados no
Recife, em 2010: Baba de Moço (com assinatura de seu heterônimo Aymmar
Rodriguéz) e Tríade. Na secção In Memoriam são homenageados dois poetas que se
destacam, respectivamente – o brasileiro Cassiano Nunes e o mestre português
António Botto. Um poema famoso de cada um deles consta desta secção.

Explica Paulo Azevedo Chaves acerca dos seus inéditos nesta coletânea:
"procurei seguir à risca o conselho de Keats no dístico final de sua bela Ode
Sobre uma Urna Grega: «Beleza é verdade, verdade, beleza, – isso é tudo / Que
sabeis na terra e tudo que precisais saber». O que muitos certamente
enxergarão como vulgaridade, indecência, obscenidade, para mim nada mais é do
que a busca de uma linguagem visceral em consonância com o que pretendo
exprimir – a realidade nua e crua do sexo, que deve prescindir de eufemismos e
de termos e construções verbais bem comportados e/ou eruditos para descrevê-la
e para exprimi-la. Entre quatro paredes, os homens, via de regra, transam como
gatos – com brutalidade e sem meias ações, deixando aflorar o instinto
despojado das barreiras do convencionalismo. Para descrever esse momento
íntimo e brutal do sexo, seja ele homo ou heterossexual, usei uma linguagem
igualmente íntima e brutal e, desse modo, na verdade do verbo encontro a
beleza preconizada por Keats. Pois para mim, embora nem sempre beleza seja
verdade, Verdade (com V maiúsculo) é sempre beleza."
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